A irmã do rei Felipe VI foi formalmente acusada de fraude fiscal e de lavagem de dinheiro.
A decisão faz parte do texto de 167 páginas que marca o final da fase de instrução do caso conhecido com Nóos, um dos que mais danificou a imagem da família real e da monarquia espanholas.
Em concreto, a infanta Cristina está acusada com o marido por dois delitos de fraude fiscal e por um delito de branqueamento de capitais.
O procurador anticorrupção Pedro Horrach confirmou já, hoje de manhã, que vai recorrer da decisão do juiz por considerar que "continua a não haver qualquer elemento contra" a infanta. Horrach considerou que esta é a única discrepância que tem tido com o juiz Castro neste processo.
Recorde-se que o cunhado do rei espanhol foi constituído arguido em dezembro de 2011 e a sua mulher, a infanta Cristina, a 7 de janeiro, tendo prestado declarações ao juiz instrutor durante seis horas no passado dia 8 de fevereiro. Nessa audição histórica - pela primeira vez, um membro de uma casa real europeia respondeu perante a justiça por um caso de corrupção - Cristina negou envolvimento no caso Nóos e desconhecimento sobre muitas das perguntas colocadas.
A infanta Cristina foi a única ausente das recentes cerimónias de abdicação do seu pai, Juan Carlos, e de proclamação do seu irmão, Felipe VI.
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